sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Olá amigos, colegas, seguidores e leitores assíduos!

Comunicar 360º e eu desejamos a vocês um Feliz Natal repleto de realizações, amor e paz! Aproveitem as festas e recarreguem as baterias para mais um ano próspero que chega!


Excelente fim de ano!
Christina Ferreira

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aparência importa?

O que fazer quando, apesar de suas boas qualificações, a aparência conta pontos negativos e dificulta sua inserção no mercado de trabalho na sua área de atuação.


Estamos cansados de saber que não se deve julgar o livro pela capa, certo? Mas não é bem assim que a vida real funciona na prática. Mesmo sendo proibido, o selecionador sempre irá julgar a aparência e a adequação do candidato ao cargo e empresa pretendidos. Isso é correto? Em alguns casos sim. Ético? Nem sempre.

Até que ponto o quesito aparência é importante para a empresa e para a sua contratação? Não estou falando de beleza pura e simplesmente, ou de piercings e tatuagens. Falo da aparência em si. Cabelos, unhas, roupas, aspecto pessoal (descansado, alegre, energético, deprimido, sorumbático), esse tipo de coisa. Então o que seria a aparência aceitável?

É fato que uma pessoa sem a aparência correta pode prejudicar uma empresa. Não ficaria bem ter o Marilyn Manson como atendente da emergência de um hospital, não acham? A imagem dele é, em si, chocante demais. Mas uma mulher estilo pin-up, com roupas dos anos 50, cabelos volumosos, tatuagens poderia ser contratada como aeromoça? Sim, porque não. Sua aparência não comprometeria a qualidade de seu trabalho.

Há limites e bases para um julgamento? Sim. Quais seriam? Isso é subjetivo, e é aí que mora o perigo. Saber qual é o limite e como agir diante de um candidato de aparência não convencional é complicado. Eu considero os seguintes pontos quanto à aparência: ele teria uma imagem ofensiva para a empresa e seus clientes? Causaria repulsa? Incomodaria ou espantaria os clientes? Isso respondido, tomo minha decisão.

Alijar, cercear, discriminar alguém porque ele não é do jeito que eu gostaria ou estou acostumada não é do meu feitio, e creio que isso seja preconceito. Mas convenhamos, ter uma aparência “original” pode prejudicar sim a pessoa, principalmente em algumas áreas de atuação (saúde, por exemplo).

Porém, não se pode descriminar uma candidata porque ela tem os cabelos cacheados e você prefere que as moças tenham cabelos lisos ou escovados, por exemplo. Isso seria uma tentativa de padronização da beleza, onde o aceitável é o convencional ou o seu ponto de vista, nada mais.

Isso não é preconceito? Creio que sim, mas a lei brasileira penaliza apenas a discriminação quanto à raça, credo, gênero e deficiência física (dentro dos limites do possível). Há também a proibição da exigência de “boa aparência” nos anúncios de empregos, mas isso não ajuda muito.

Então o que fazer? Perder sua personalidade e se padronizar ou manter sua peculiaridade e enfrentar as dificuldades a mais que a aparência pode trazer na busca de um emprego? Eu prefiro a segunda opção. Não por uma questão de coragem ou vocação para mártir, mas porque a padronização forçada é falsa e acaba violentando a pessoa que se submete a fingir ser de um jeito que ela não é.  Se sujeitar ou obrigar alguém a isso é cruel e antiético.

Contudo existem dicas de apresentação em uma entrevista de emprego úteis para todo tipo de gente, limpeza por exemplo. Esteja limpo! Banho tomado, desodorante em dia, dente escovado, hálito fresco, cabelo bem lavado, unhas bem cuidadas (inclusive homens) e usando roupas limpas. Não importa se você tem dread no cabelo, tatuagem na testa, 20 piercings pelo corpo e vá à entrevista de jeans e camiseta, esteja sempre limpinho.

Ânimo, bom humor, desenvoltura e sorriso no rosto. Não precisa ser o Bozo ou o Silvo Santos, mas seja simpático. Não atrase. Comunique-se com gentileza e assertividade. Talvez a sua aparência não agrade, mas se for o profissional de qualidade que eles estão procurando, você será considerado para o cargo. Então, boa sorte!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desafio da liderança: como liderar pessoas mais velhas e experientes que você

Esse assunto está cada vez mais em evidência devido à grande escala de profissionais de diferentes idades trabalhando juntos nas empresas hoje. É cada vez mais comum jovens de menos de 30 anos liderando equipes com funcionários mais velhos. E isso não é ruim.
  
Os jovens, sempre em busca de novos desafios, ousam mais, estão ligados em novidades tecnológicas que podem trazer grande diferencial para a empresa, além de facilitar a vida do grupo, e estão mais dispostos a escutar e aprender com os outros (inclusive com os profissionais mais experientes, que têm muito a ensinar também) no dia a dia do trabalho.
  
Então, como desenvolver uma liderança justa, firme e eficiente sendo o mais novo do grupo e visto com muita desconfiança – e às vezes até rancor – pelos seus liderados? Tendo muita paciência, sabendo trabalhar em equipe, escutando o que o grupo tem a dizer, contribuir, reivindicar e, principalmente, sendo competente no que faz.
  
Não fique buscando aprovação alheia só porque está inseguro por causa da sua diferença de idade (de experiência, de background, etc).  Seja firme, mas sem perder a doçura. Se não fosse capaz, não estaria onde está agora, ou pelo menos não ficará por aí por muito tempo. Por isso, confie em sua capacidade de fazer as coisas e de repassar o que é para ser feito de forma clara.
  
Cobre respeito e o cumprimento de suas determinações. Caso haja um funcionário que não esteja colaborando ou que esteja desafiando sua autoridade de líder, chame-o para uma conversa particular. Fale com segurança e calma, olhando diretamente para ele. Pergunte sem rodeios o porquê daquele comportamento, se ele tem algo contra você ou o que o está incomodando.
  
Escute a resposta atentamente e explique que está ali por mérito e porque tem muito a contribuir com o crescimento da empresa e de cada um que faz parte dela, inclusive o funcionário em questão. Deixe claro que não tem a intenção de passar por cima ou ofender quem quer que seja ali dentro, pois o seu objetivo na empresa é trabalhar, crescer, desenvolver carreiras e com isso alcançar o sucesso.
Depois disso, leve ao conhecimento do resto do grupo, sem causar constrangimentos, o ocorrido e, se necessário, explique para todos o seu propósito como líder. È importante se mostrar aberto ao diálogo, acessível e sempre que possível dar feedbacks para a sua equipe.
  
Com o tempo, a diferença de idade deixa de ser uma questão. Em empresas grandiosas, e muito jovens, como a Google e a Facebook, isso já é rotina - os mais jovens ocupam cargos de liderança enquanto a maioria dos mais velhos é liderada por eles. E tudo isso sem traumas ou neuras. Afinal de contas, não é por causa da idade que alguém deve assumir ou ser promovido a um cargo de chefia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Conquiste seu espaço, cresça profissionalmente, foque sua carreira no mundo digital

Já pensou em direcionar o foco da sua carreira para o mundo on-line? Pois é, essa pode ser uma ótima oportunidade! 

Hoje em dia usamos a internet para quase tudo: relacionamentos, serviços variados (banco, compras, pagamentos), controlar o peso, saber das novidades, etc. É inegável a facilitação de vida que ela traz e a economia de horas que nos proporciona, encurtando distâncias, driblando o tempo. Se já fazemos tantas coisas na internet, se confiamos cada vez mais nossas vidas ao meio on-line, porque não direcionarmos nossas carreiras para ele também?


O mundo mudou e com ele também o mercado de trabalho. Tida antes como um quebra galho para muitos, a internet é hoje mais um meio para desenvolvimento de carreiras. Contudo, ainda existe muita relutância ou ingenuidade em aceitá-la como foco para conquistar uma carreira conceituada.


Não vou falar aqui de profissões novas criadas exclusivamente para internet, como analista de rede, programadores, entre outros. Falarei de profissões tradicionais que estão migrando com muito sucesso para o mundo on-line.


Os mercados musical, cinematográfico, televisivo, literário, educacional, de consultoria e afins são bons exemplos dessa mudança. Hoje é comum nós termos arte, livros, séries e novelas feitas exclusivamente para internet, além de músicas, quadrinhos e filmes lançados primeiro no meio virtual.


A internet se tornou o caminho escolhido por muitos profissionais de áreas tradicionais que viram nela a oportunidade para a realização profissional. Oportunidades de grandes lucros, maior liberdade, desafio e comodidade para os trabalhadores são os principais atrativos, além da possibilidade de trabalhar em casa (o que nem sempre acontece).


Mas não pense na internet como um canal alternativo ou um plano B. Desenvolver uma carreira nesse meio não tem nada de virtual. Dedique-se, estude, pesquise a linguagem, o funcionamento, a dinâmica, invente novos aplicativos e caminhos. Seja criativo, interativo, inovador. Seja aplicado e 100% focado. Decida-se e invista seu tempo nisso. Não tenha medo de ousar e ser diferente.


E dá para ganhar dinheiro com internet? A pergunta é velha, mas a resposta melhora a cada ano. Sim, dá! E não só com publicidade, mas no atendimento de demandas reprimidas.


Demanda crescente
Novos fatores da acessibilidade brasileira estão ajudando a impulsionar essas mudanças. Primeiro, o acesso à internet e a computadores pela população mais pobre aumentou significantemente nos últimos anos. Segundo, a qualidade desse acesso melhorou muito para todas as classes sociais, hoje contamos com conexões mais estáveis e velozes no país.


De acordo com dados do Ibope Nielsen Online, chegou a 58,6 milhões o número de pessoas com acesso à internet no Brasil. Só no primeiro trimestre desse ano houve um aumento de 14%, em relação ao mesmo período em 2010, no número de brasileiros com acesso à internet em casa ou no trabalho.


Outro fator foi a popularização dos tablets, que deve aquecer o mercado editorial on-line, dando assim mais oportunidades para quem construiu carreira na internet. Já é possível observar escritores que criam suas obras em uma linguagem mais familiar e ágil exclusivamente para o mercado on-line. O mesmo acontece com filmes, quadrinhos, jornais, revistas, TV, rádios, lojas, escolas, etc que já nasceram na internet e seguem o perfil desse meio.


São dados muito significativos que comprovam a necessidade de novos profissionais on-line para atender as demandas desse novo mercado. Mas não se engane, esse mercado de trabalho não é para qualquer um. Tem que ter estrutura física e mental para agüentar o ritmo. A alta velocidade e a interatividade desse meio influem e transformam bastante a dinâmica de trabalho dos profissionais nele inseridos.


Então se você ainda não conseguiu se realizar no mundo off-line, talvez a internet seja o seu caminho, vale investir. Mas apenas no caso de falta de oportunidade, porque incompetência também não é tolerada na rede!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Qual é a real diferença entre cursar uma faculdade de “grife” e uma sem fama?

Não é de hoje que escuto recrutadores, empresários e até alunos falando que jamais estudariam ou contratariam pessoas que se formassem em certas faculdades. Alguns chegam ao cúmulo de querer apenas estudantes de uma ou duas instituições consideradas de grife e discriminarem todo o resto na hora de selecionarem estagiários e funcionários. Mas até que ponto cursar uma faculdade famosa faz diferença na sua formação? Renome e tradição são garantias de qualidade de ensino e inovação?

Verdade seja dita, existe muita faculdade picareta por aí. Aquelas casca de banana: escorregou na porta já passou no vestibular. Isso quando tem vestibular! Mas nem por isso os currículos de estudantes e graduados egressos de instituições relativamente novas devem ser discriminados e ignorados em seleções para oportunidades profissionais (testes e entrevistas existem justamente para escolher os melhores candidatos, não é mesmo?). Nome somente não determina a qualidade de uma instituição. Algumas universidades de grande tradição e prestígio estão deixando a desejar enquanto novas faculdades estão fazendo um ótimo  trabalho educacional.

Universidades famosas podem ser tanto públicas, federais em geral, quanto particulares. Mas é importante destacar que nem sempre essa grife condiz com a boa qualidade de TODOS os cursos oferecidos por elas. Dependendo do curso não há vantagem nenhuma em se estudar lá. (Não vou abordar aqui a dificuldade de ser aprovado em provas e vestibulares porque acho que isso não existe. Quer passar? Estuda. Há diversas maneiras de se preparar gratuitamente para essas seleções, estudando o programa das provas em bibliotecas públicas e participando de grupos de estudo on e off line, por exemplo.)

Reputação é construída, mas pode ser simulada. Tradição é bom, mas o novo também é, e pode surpreender. Então, como decidir onde estudar? Não é pelo valor da mensalidade nem pela dificuldade do vestibular. O que deve ser avaliado é a qualidade dos professores, da grade de disciplinas, do ensino, do campus e das práticas de iniciação científica. Às vezes, a universidade pode ser ótima, mas o programa de estudo não atende às suas expectativas e necessidades profissionais (o seu curso é mais teórico em uma, e você prefere uma faculdade que estimule mais a prática ou a pesquisa nesse mesmo curso).

Não acredite em propagandas, mais vale a opinião que os próprios alunos do lugar compartilham nos seus perfis no Twitter, Facebook e afins. Visite aquelas que mais te interessaram, agende uma conversa com o coordenador(a) do seu curso. Pesquise a reputação on-line das instituições em canais de reclamação e até na justiça. Converse com amigos e parentes sobre suas possíveis escolhas. Analise e compare as notas das universidades em avaliações nacionais e internacionais. Descubra qual é a posição das concorrentes no mundo. As faculdades que você está buscando investem em inovação, pesquisas e desenvolvimento? Contribuem para melhorar o mundo?

Com essas respostas em mãos você já terá um parâmetro para avaliar qual(is) será(ão) sua(s) eleita(s), independente de fama. Qual é a que melhor te atende em quesitos de ensino, trabalho e cultura. Terá também argumentos para debater com recrutadores, caso se decida por uma universidade ainda sem grife, e comprovar a sua qualidade e da instituição que escolheu para estudar. Isso conta muitos pontos em qualquer entrevista.

Não seja seduzido apenas pela fama, busque qualidade e diferencial. Destaque-se da maioria e opte por estudar onde você sabe que tem qualidade. Dessa forma, você ainda pode contribuir para a construção da grife dessa faculdade ao ser um ótimo aluno e divulgar para o todos o quão boa é a sua instituição. 

domingo, 3 de julho de 2011

Empresas ainda patinam na retenção da geração Y

A geração Y começa a invadir as empresas. Mas as corporações ainda patinam quando a tarefa é reter esses profissionais de até 33 anos.
É o que afirmam especialistas da área de recursos humanos e gestores de dez grandes empresas no Brasil consultados pela Folha.
"A geração Y é mais imediatista do que as demais, e as empresas ainda estão aprendendo a segurar os melhores", diz Rodrigo Vianna, diretor da consultoria Hays.
Diferentemente das gerações anteriores, salários altos não bastam para reter jovens como Sandra Mancini, 25, que trocou de emprego em janeiro deste ano.


Rodrigo Capote/Folhapress
Sandra Mancini, analista da Natura, mudou de emprego em busca de mais desafios
Sandra Mancini, analista da Natura, mudou de emprego em busca de mais desafios
A analista de informação deixou o trabalho de três anos em uma das maiores consultorias de gestão no mundo e migrou para a Natura, de higiene pessoal.
"A consultoria é excelente, oferecia salários e bônus bastante agressivos e eu estava envolvida com projetos por lá. Mas optei por buscar novos desafios e ambiente estimulante de trabalho", conta.
Mais do que remuneração diferenciada, jovens como ela precisam de desafios para sentirem-se parte da corporação, avaliam consultores.
"Ainda existe uma estrutura muito hierarquizada na progressão da carreira dentro das corporações, e o jovem profissional percebe que pode demorar muito para evoluir para cargos mais altos", explica Thaís Blanco, consultora da Aon Hewitt.
Desafios e 'feedback' viram diferenciais
Mesmo em um mercado dinâmico como o de tecnologia da informação, em que a rotatividade é elevada, e com diversas propostas de emprego, o analista Claudio Thalisson, 24, vai completar três anos na Coelce, distribuidora de energia no Ceará.
"Existem opções fora, mas aqui posso desenvolver projetos importantes", diz ele, que preparou um sistema on-line para a organização de relatórios internos -área considerada, até então, um problema para a organização.
O programa criado por Thalisson é parte de uma iniciativa da Coelce para reter jovens. Chamada Bolsa InovAções, ela é semelhante a uma Bolsa de Valores.
Os funcionários avaliam as propostas e dão pontos para o seu desenvolvimento. As ideias com ações mais altas são premiadas com celulares, computadores e viagens.
O desafio para os profissionais também pode vir na forma de promoção, como o que ocorreu com Gustavo Mariotto, 23. Estudante de sistemas de informação, aplicou conhecimentos como supervisor de marketing digital na Viajanet e, em um ano, foi promovido a gerente.
"Já recusei propostas porque aqui tenho um projeto ambicioso para tocar."
Feedback
É por essa gana de crescer profissionalmente que benefícios como "mentoring", em que profissionais mais experientes dão "feedback" aos novatos, são muitas vezes melhor avaliados do que financiamento de carros e computadores e parcerias para pacotes de viagem.
O laboratório Sabin, que tem 56% dos funcionários da geração Y, oferece todas essas opções e, segundo Juliana Ribeiro, gerente de gestão de pessoas, um dos melhores mecanismos de retenção é o "feedback" intensivo.
"A geração Y quer também um bom líder como modelo", diz Thaís Blanco, da Aon Hewitt. Segundo ela, empresas e funcionários têm aprendido juntos como tornar uma estrutura rígida em algo mais atrativo para os jovens.
Até gigantes como a Petrobras, que tem 11.043 pessoas com até 30 anos em seu quadro de funcionários, buscam formas de reter profissionais da geração Y.
A empresa contratou consultoria para avaliar a satisfação profissional desse público e deverá utilizar os resultados na elaboração de políticas de recursos humanos.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jovens estão preocupados em ter vida profissional e pessoal equilibrada

Infomoney
Para os profissionais de 18 a 29 anos, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é uma preocupação constante. Um estudo realizado pela GfK revela que 59% dos jovens estão frequentemente ou quase sempre preocupados em conciliar esses dois lados.
 Em seguida, aparece a preocupação com nível de estresse no trabalho e com as ferramentas para realizar efetivamente seu trabalho, ambas com 53% das respostas. A segurança no trabalho também foi apontada, chegando a 50%.
 As preocupações que apresentaram menos indicações foram a pressão para realizar longas jornadas, com 42%, e a saúde pessoal, com 46%.
 Outros países
No total, foram entrevistados profissionais de 29 países, como França, Portugal, EUA, Canadá, México, Peru. Segundo o resultado global, 40% dos jovens estão preocupados com nível de estresse no trabalho. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional aparece em segundo lugar, com 39%.
Na sequência dos temas que mais causam preocupações, estão a segurança no trabalho (33%), a pressão para realizar longas jornadas (1%) e saúde pessoal (32%).
Infelicidade
Os dados revelam ainda que, em alguns países, pressões de trabalho estão afetando o bem-estar da geração mais jovem de trabalhadores e que a recessão teve impacto negativo nas aspirações de muitos. De acordo com a pesquisa, por causa da economia, 37% deles foram forçados a aceitar um trabalho com o qual estão infelizes.
Entre os brasileiros, a porcentagem de jovens nessa situação é bem mais baixa (27%). “Isso reflete bem a situação econômica favorável do Brasil nos últimos anos, com um mercado de trabalho bastante aquecido”, avalia a diretora da Unidade de Satisfação e Lealdade da GfK Brasil, Daniela Salles.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Brasil é o novo destino para profissionais estrangeiros qualificados em busca de oportunidades de emprego

O Brasil tornou-se tendência por ter sobrevivido às últimas crises que assolaram o mundo sem grande impacto na economia. Muito pelo contrário, a pujança produtiva e o boom do mercado do país impressionam. Mas também pudera, o Brasil está muito acostumado a lidar e sobreviver a crises. A nossa experiência e resiliência nos ajudou a superar mais essas e fez do país um alvo para profissionais estrangeiros qualificados em busca de trabalho.

Segundo o Ministério do Trabalho e Renda (MTR), em 2010 houve um aumento de 30% no número de pedidos de visto de trabalho no Brasil em relação a 2009. A regular situação financeira que o Brasil se encontra hoje é um dos chamarizes para trabalhadores estrangeiros de qualidade e também brasileiros expatriados que estão sem emprego nos países em crise – como Portugal, Irlanda, Grécia, EUA – migrarem ou retornarem para cá. Outros fatores importantes na geração de todo esse interesse são a proximidade da realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além do descobrimento das reservas do pré-sal.

Os investidores estrangeiros também enxergam boas oportunidades aqui. Eles apostam na demanda por infra-estrutura, aumento de investimento na indústria, e nos setores de energia, óleo e gás. Várias multinacionais que desejam se inserir no mercado brasileiro mandam funcionários responsáveis especificamente pela implantação das mesmas no Brasil e pelo treinamento de seus novos funcionários locais. Terminadas essas tarefas, eles voltam para o país de origem. Por isso, de acordo com o MTR, cerca de 90% das autorizações para trabalhar no Brasil são temporárias. Mas isso está mudando.

Nosso país já atraía profissionais das áreas de gestão, construção civil e engenharia devido a uma escassez desses por aqui, mas agora todos os tipos de profissionais estão encarando o Brasil como uma oportunidade de crescimento. A maioria das autorizações de trabalho permanentes concedidas no Brasil em 2010 foram para administradores, diretores, gerentes e executivos com poderes de gestão, ainda segundo o MTR.

Não bastava a escassez de bons postos de trabalho que vivemos agora, apesar da bonança econômica, vamos enfrentar uma realidade européia: atração de mão de obra estrangeira para concorrer como mercado interno. Isso é bom? Até que ponto é válido? Temos condições de acolher esses estrangeiros e os nossos profissionais no nosso mercado de trabalho atual? 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Empreendedores do Brasil, animem-se!

Eu ainda acho que o empreendedorismo é a solução, resposta ou saída para o Brasil e a maioria dos brasileiros. Mas ser empreendedor nesse país não é fácil. São muitos entraves, impostos, descrença, desafios e, na maioria das vezes, você corajosamente desbrava esse caminho sozinho e sem preparo. Talvez por isso a alta taxa de insucesso? Também!

Educação e reciclagem de conhecimentos vão fazer você prosperar e permanecer vivo no mercado! Porém, é preciso ânimo. Seguir em frente é o único caminho! O caminho do sucesso.

Compartilho agora o vídeo motivacional da apple, uma pequena inspiração para continuarmos seguindo em frente nessa batalha tão difícil e glorificante que é criar coisas novas, pensar diferente.




Vamos em frente!

terça-feira, 17 de maio de 2011

A subvalorização do brasileiro no mercado de trabalho. Você sabe o seu valor?

O brasileiro carrega, e fomenta, o estigma de ser um profissional barato. Mesmo que bem qualificada, a mão de obra aqui ainda é baratinha e pouco exigente. Nós trabalhadores acostumamos mal nossos contratantes. De uma maneira geral, não estamos habituados a exigir reconhecimento pelos ótimos trabalhos que prestamos. Muitos contentam-se apenas com a manutenção daquele cargo/emprego de sempre, em fazer “carreira” e ficam felizes em continuar ganhando um salário abaixo do merecido, mas em dia.

Estamos em constante aperfeiçoamento profissional e evolução tecnológica a fim de acompanhar os mercados e nos atualizarmos, mas a maioria dos trabalhadores (principalmente os mais velhos e tradicionais) não exige a contrapartida desse esforço: o reconhecimento salarial, o respeito, o apreço da empresa.

A recente ascensão da classe C gerou impacto direto no mercado do emprego, e não foi positivo1. O ingresso nas universidades em busca de melhores oportunidades fez com que profissões operacionais menos valorizadas ficassem sem mão de obra. Hoje é um sacrifício contratar, e a peso de ouro, pedreiros, auxiliar de serviços gerais, encanadores, pintores, empacotadores, caixa, entregadores e etc. Com isso, há hoje excesso de mão de obra “qualificada” e a conseqüente desvalorização de toda essa faixa trabalhista, o que causa a baixa desses salários.

Mas e a auto-estima da Classe C? Cresceu também? Apesar da sua ascensão, antigos temores arraigados em suas consciências (contas a pagar, empréstimos para quitar, etc.) não permitem que seus integrantes sejam mais ousados, exigentes, logo, mais valorizados.

A auto-estima deles ainda não está em alta e por isso eles sentem medo de perder o emprego e voltar para onde vieram.  E as empresas tiram proveito disso, de suas condições sociais, dos medos e do excesso de “oferta” de certos profissionais para oferecerem cargos em condições indecentes, sempre com aquela conversinha: “Se não quer, tem quem queira...”.

Em busca de estabilidade financeira (sic!) a qualquer custo, muitos brasileiros se sujeitam a baixos salários. É preferível aceitar receber R$ 800,00 como funcionário público concursado dos Correios do que lutar por algo mais condizente e se aventurar pelo mercado de trabalho em busca de melhor remuneração. Aceita-se não crescer patrimonial e financeiramente em troca da certeza do contra-cheque no fim do mês. Aí nos deparamos com um fenômeno estarrecedor: A subvalorização do brasileiro no mercado de trabalho mundial.

A geração Y está tentando (e conseguindo) mudar, a duras penas, esse panorama triste, mas sozinhos eles vão demorar bastante até conseguir. É preciso volume maior de trabalhadores dizendo não para essas condições ultrajantes para acelerar a mudança.

(1) Quero deixar bem claro que não sou contra o crescimento da classe C ou da ascensão de muitos para ela. Muito pelo contrário! Quero o sucesso do Brasil, o respeito aos trabalhadores e a sua valorização. Nunca fui muito com as ideias de Marx, mas acredito que estamos sim sendo explorados e desrespeitados. O mercado precisa e pode pagar decentemente por esses novos e antigos profissionais, só não o faz porque nós ainda não nos damos valor e exigimos isso. Está na hora de mudar! Como está hoje não é aceitável e o meu desejo é esclarecer algumas atitudes comuns no Brasil a fim de causar um debate sobre as mesmas. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Jovem é dez pontos percentuais mais exigente que demais faixas etárias em relação a empregadores

UOL
O jovem brasileiro, de 20 a 28 anos, é mais crítico em relação à empresa na qual trabalha do que o total de funcionários das demais faixas etárias – uma diferença de dez pontos percentuais de modo geral. Essa é uma das revelações do novo Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Começar a Carreira.

O estudo mostra que a categoria Qualidade de Vida apresenta grande discrepância, quando comparadas as práticas oferecidas pelas empresas com a satisfação de seus jovens funcionários. Por serem mais críticos, são grandes as chances dos jovens pedirem demissão quando há carga excessiva de trabalho, equipes muito enxutas e dependendo da localização da companhia. “O jovem topa, sim,  trabalhar bastante por um tempo ou projeto específico, desde que tenha a contrapartida, seja financeira ou em desenvolvimento da carreira”, explica Renata Avediani, editora do Guia.

Mais da metade das companhias classificadas (63%) é de grande porte. A lista é composta por 30 empresas e traz um ranking com as dez melhores, além de quatro destaque nas categorias Orientação e Feedback; Aprendizagem e Desenvolvimento; Valores e Relacionamentos; Desafio e Autoexpressão. Os setores mais representativos entre as empresas classificadas são os de Serviços Diversos (20%), Química e Petroquímica (17%), Farmacêutico, Higiene e Cosméticos (13%) e Telecomunicações (10%).

terça-feira, 3 de maio de 2011

FRASES-II-10-CITAÇÕES-INSPIRAR-VOCÊ-SUA-CARREIRA

"Nada há de permanente, a não ser a mudança" (Heráclito)


Katherine Graham
“Gostar daquilo que você faz e sentir que é importante. O que pode ser mais divertido?”
Albert Schweitzer
"Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros."
Michael Jordan
"Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso."
Mark Twain
"Fique longe das pessoas que querem limitar suas ambições. Pessoas pequenas sempre fazem isso, mas o verdadeiro grande homem faz você sentir que também pode ser grande."
Paulo. C. Moura
"Não precisamos temer as crises. Elas podem ser desastrosas, mas podem ser benéficas. Tudo depende da nossa capacidade de mudar."
Roger Caras
"Nunca continue em um trabalho que você não goste. Se você é feliz no que faz gostará mais de si e terá paz interior. E a partir disso mais saúde mental e um sucesso maior do que imagina."
Jack Nicklaus
"Realizar o que se deseja é um produto do aumento de aspirações e expectativas."
Cadet Maxim
"Arrisque mais do que os outros consideram seguro. Preocupe-se mais do que os outros acham necessário. Sonhe mais do que os outros pensam que seja prático. Espere mais do que os outros pensam que é possível."
Heráclito
"Nada há de permanente, a não ser a mudança."
Henry Ford
"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia os seus olhos da sua meta."

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desrespeitar os candidatos às vagas de emprego oferecidas por empresas especializadas é a rotina adotada pela maioria no Brasil

Conseguir trabalhar nesse país é complicado. Primeiro você encontra sua vocação, se dedica aos estudos, estágios pesquisas e iniciação científica, pega seu diploma todo orgulhoso e vai para o mercado de trabalho. Alguns conseguem emprego logo de cara, outros ganham uma forcinha de amigos e parentes para isso e um terceiro grupo continua tentando e tentando sem sucesso aparente. Não que esses não tenham competência, não é isso, mas neste país as coisas são complicadas, conquistar (isso mesmo, é uma conquista que vem após muita luta) uma vaga decente em um lugar edificante não é simples e muito menos para todos.

Para complicar ainda mais a situação, boa parte das empresas especializadas em recrutar mão de obra e também alguns departamentos de RH existentes insistem em menosprezar o candidato ao posto oferecido. Eles deveriam ser facilitadores para ambos os lados, encaminhando os candidatos mais capacitados para as empresas que necessitam dele e mantendo todas as partes informadas do andamento do processo seletivo, mas não é assim que acontece.  Feedback é luxo, nunca um direito do candidato.

Triste, muito triste é você, quando candidato, ser tratado com desrespeito pela empresa que você está ajudando a aprestar um serviço para outra que está a sua procura. Já passei muito por isso! Sei que nem sempre somos a melhor opção dentre todos candidatos do processo, mas nem por isso não merecemos uma resposta (e-mail, ligação, twitte, sinal de fumaça) que seja nos informando que a vaga já foi preenchida ou que não nos enquadramos no perfil desejado. Processo de seleção tem que ter data para terminar, e dependendo do ponto em que se chega (2ª ou 3ª entrevista), merecemos ao menos um feedback! Por que não? 

Vagas para emprego hoje são oferecidas como favores pessoais que tais empresas estão nos fazendo. Anúncios com exigências gigantescas, mas que não informam (propositalmente) o salário, os benefícios, as horas e o regime de trabalho, e até o nome do contratante. Como posso me candidatar a uma vaga sem saber se gosto da empresa e se quero trabalhar para ela. Estar de acordo com os valores da empresa é fundamental para o sucesso da parceria de trabalho entre funcionários e organizações. Essas pedem muito e oferecem quase nada em retorno. Agindo dessa maneira muitas pessoas que são exatamente o profissional que a empresa  busca nem se candidatam à vaga, pois não estão dispostos a sair de seus empregos e passar por essa situação humilhante.

Onde estão as boas empresas para se trabalhar? Aquela que tratam seus funcionários como gente já no processo seletivo, mesmo antes de contratá-los. Aquelas que entendem o tanto que pessoas capacitadas e motivadas rendem para os cofres e para a imagem da organização. Onde estação vocês empresários antenados, justos e inteligentes que enxergam além e compreendem a importância de respeitar o próximo através de suas escolhas e que por isso contrata ou firmam  parceria com empresas socialmente responsáveis não só com a natureza mais com os seres humanos que para eles trabalham ou nelas se candidatam para trabalhar.

Empresas responsáveis entendem que aqueles que buscam emprego, seja para a posição que for, não é vagabundo, a toa ou tem todo o tempo e dinheiro do mundo para ficar correndo para cima e para baixo, cumprindo as exigências da recrutadora, fazendo entrevistas mil, participando de dinâmicas para depois nem sequer receber um “não, obrigado” ou “não foi dessa vez”, mesmo que através de um e-mail automático. Vamos por a mão na consciência, pensar e respeitar o cidadão que está dando a você empresário a chance de conhecê-lo e talvez contratá-lo. Ele pode não ser o ideal para a vaga hoje, mas nem por isso vale menos que você ou seus funcionários. Saber se relacionar é importante em todas as esferas da empresa, inclusive no RH. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como conquistar o emprego desejado na empresa que quiser


1.      Mantenha a Calma: não se desespere por estar desempregado ou subempregado no momento. Não saia enviando currículo para todos os lados, para qualquer emprego, para qualquer salário. Esse tipo de comportamento desesperado apenas afasta os recrutadores das melhores empresas, pois eles sabem que um profissional qualificado acredita em seu potencial e sabe o que quer para si.
2.      Tenha Foco: é importante pesquisar as empresas da área em que deseja trabalhar e focar naquelas que possuem uma filosofia (missão, visão) parecida com o seu perfil e objetivos. Isso feito, agora é começar a se especializar nas empresas escolhidas (umas oito no máximo) através de leituras de reportagens, análises, relatórios e comunicados disponíveis no site das mesmas, além de conversas com diretores e demais funcionários chave sobre o andamento da empresa. Utilize redes sociais, como o Linkedin, para se aproximar desses funcionários e tomadores de decisões da empresa.
3.      Torne-se Atrativo: às vezes não há vagas nas empresas e na posição que desejamos. Por isso, é importante tornar-se um profissional atrativo, indispensável, que vale a criação de uma vaga para tê-lo na empresa. Os conhecimentos sobre a empresa adquiridos anteriormente servirão agora de base para você demonstrar suas qualidades de gestor apontando problemas e as melhores soluções para esse cenário.
  1. Seja Relevante: estude muito novos assuntos e o aperfeiçoamento dos mais tradicionais do seu campo de trabalho e dos correlatos também. Temas como economia, política, relações internacionais, tecnologia e gestão são sempre importantes para todos os tipos de empresas. É exatamente por isso que você deve dominar alguns e ter, no mínimo, noção de outros para manter discussões pertinentes e construtivas sobre os mesmos com membros importantes das empresas desejadas.
  2. Mostre-se: participe de eventos, cursos, palestras, encontros de negócios e network. Promova reuniões, mesmo que on-line, para debater temas relevantes e buscar possíveis soluções para problemas atuais. Dê palestras e mini cursos sobre a sua área de especialidade.
  3. Etiqueta: Seja agradável, não um bajulador insistente. Mostre-se na medida, aproxime-se das pessoas interessantes para você de forma suave, educada e sincera. Diga que você admira o trabalho dela e a empresa em que ela trabalha. Peça gentilmente opiniões sobre alguma análise que esteja fazendo sobre o mercado. Convide-o para participar de um dos eventos promovidos por você. Seja atencioso, cordial e, principalmente, respeite a privacidade e a distância do relacionamento de vocês, afinal de contas, vocês não se conhecem e nem são amigos de infância. Bom senso sempre conta pontos a favor de qualquer pessoa. 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sangue novo - os benefícios que os trainees agregam à empresa

Muito se fala das vantagens que o jovem profissional tem ao se tornar trainee de uma grande empresa, mas quase sempre nos esquecemos de reconhecer e destacar o valor que esses jovens agregam às companhias em quesitos como força de vontade, conhecimento, interatividade, e questionamento do status quo.

Os jovens que hoje estão chegando aos programas de trainee – exemplares das gerações Y e Z(@) – são muito diferentes do que aqueles que as empresas estão acostumadas a “moldar de acordo com a sua forma”. Os novos trainees são mais argumentadores, desafiadores, observadores do todo, digitais, comunicadores, imediatistas e aprendem/absorvem tudo em uma velocidade incrível.

Eles devem ser orientados, obviamente, e ensinados segundo as diretrizes da empresa, mas também merecem receber atenção e espaço para criar, inovar, modernizar e remodelar alguns processos (com os devidos cuidados e supervisão, é claro) a fim de contribuir para a evolução e crescimento da empresa. 

Por isso, devem ser cobrados com especial atenção acerca do senso de responsabilidade e compromisso. E entenderem que fazem parte de uma grande empresa e são diretamente responsáveis pelo seu sucesso e desenvolvimento.

Jovens das gerações Y e Z são competitivos por natureza, e persistentes também. Problemas que pareciam grandes demais são resolvidos por eles com muita criatividade e novos raciocínios. Esse sangue novo é capaz de aprimorar a cultura organizacional da empresa, além de também estimular a sua modernização e evolução.

Uma empresa que valoriza e escuta o que esses jovens têm a dizer e acrescentar só tem a ganhar em vanguarda e economia. Não porque o trainee seja uma “peça” barata, mas porque eles são profissionais que usam o que há de mais moderno no mundo – muitas vezes desconhecido dos gerentes mais antenados – para resolver antigos e burocráticos entraves, gerando lucro e vantagem competitiva para seus empregadores.

Tais jovens agregam muito mais vantagens do que as poucas citadas aqui. Eles são achados, devemos nos lembrar sempre disso!

domingo, 27 de março de 2011

O mercado procura por Gerentes técnicos ou Gestores de pessoas?

Em todos os sites onde se ofertam empregos, incluindo o linkedin, vejo que as vagas para Gerentes, no meu caso de Tecnologia, há uma grande preocupação em buscar profissionais com grande conhecimento técnico na área, é muito pouco solicitado experiência com gestão de equipes, desenvoltura em negociação, relacionamento interpessoal. Será que um grande conhecedor técnico se dará bem na Gestão? Será que um grande gestor de pessoas, projetos, se dará bem em uma área altamente técnica? 

Qual o peso para equilibrar a balança e ter resultados?


Gerente de TI / Projetos


Caro Murilo, 

Creio que o mercado ainda procura, infelizmente, gerentes majoritariamente técnicos. Porém, o fato de um gestor possuir muita experiência e conhecimento técnico não o impossibilita de buscar um aperfeiçoamento no que tange ao relacionamento com suas equipes e demais colegas de trabalho, se tornando assim um gestor completo. 

Nesse momento, é vital que as empresas comecem a entender e valorizar os relacionamentos, sejam eles com os clientes, fornecedores e entre os próprios funcionários. Mas é importante frisar que é o conhecimento técnico que move a empresa. Enfim, os dois são de suma importância e se complementam.

Análises, opiniões e dúvidas sobre mercado de trabalho

Estou respondendo perguntas e algumas dúvidas sobre vários assuntos tais quais comunicação, internet e assuntos correlatos no Linkedin. Acho muito importante e por isso trarei para o nosso espaço aquelas que achar mais interessante. Espero que gostem!

http://www.linkedin.com/profile/edit?locale=pt_BR&goback=%2Enmp_*1_*1_*1_*1_*1&trk=spm_pic

quinta-feira, 24 de março de 2011

Há espaço para profissionais superqualificados nas empresas brasileiras?

O aumento do número de faculdades e cursos de qualificação no Brasil criou um cenário onde ter graduação e ser competente não é mais suficiente para o mercado. A fim de resolver esse problema, muitos profissionais partem em busca de especializações, MBAs, mestrados, aperfeiçoamentos, cursos no exterior e geram um fenômeno conhecido como os superqualificados.

Mas o mercado brasileiro ainda não tem condição de absorver essa mão de obra excelente, segmentada e mais cara. Não há espaço para todos esses profissionais em um país pouco desenvolvido como o nosso, o que gera um grande dilema: continuar os estudos e se aperfeiçoar ainda mais a fim de conseguir reconhecimento e contratação com salários e benefícios condizentes com seu nível de experiência e escolaridade ou aceitar trabalhar por salários e em funções inferiores ao merecido para não ficarem fora do mercado de trabalho por muito tempo?

As duas opções são válidas. A primeira demonstra a vontade de o profissional se destacar mais ainda dos demais e se tornar único, indispensável e disputado pelas empresas. Mas traz o perigo de o mesmo se tornar um expert apenas teórico, sem vivência do dia-a-dia e das dificuldades práticas do trabalho.

A segunda opção, por subestimar suas capacidades, pode desestimular o profissional. Ou fazer o contrário: torná-lo mais motivado a mostrar na prática todo o seu potencial e os benefícios que sua educação agrega para a organização. Dessa forma, ele pode conseguir não só uma promoção com aumento de salário, mas um subsídio da empresa para continuar seus estudos, oque seria uma ótima estratégia para ambos.

Posição das empresas

Não é qualquer empresa que contrata esses profissionais superqualificados para o se quadro de funcionários. Somente aquelas que têm visão estratégica é que o fazem. Alguns recrutadores sentem insegurança em aceitar tais pessoas, pois temem que elas mudem de emprego assim que surgir uma oportunidade melhor no mercado. Às vezes, diretores responsáveis pela contratação se sentem ameaçados por esse profissional e temem até pela sua própia posição dentro da empresa por entender que o candidato é melhor qualificado do que ele.

Isso acontece muito e acarreta enormes prejuízos intelectuais e financeiros para a empresa que perde a oportuinidade de ter um profissional de ponta que contribuiria para a evolução e crescimento da mesma no mercado, além de servir como estímulo e ensinar aos demais funcionários, gerando motivação ao crescimento profissional e individual dos colegas de trabalho.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Recém-formado sofre! (2)

Eu não topei! Um misto de revolta, idealismo e indignação me impediram de aceitar essas condições degradantes de trabalho. Comecei a fazer trabalhos freelas, pondo em prática aquilo que eu aprendi na faculdade de uma maneira não convencional. Mas foi isso que me manteve sã e me ajudou a enxergar que se eu quisesse trabalho digno (sem QI para ajudar) eu teria que ter mais do que talento e qualidade. 

Também foi por causa desses trabalhos que eu consegui ser contratada para cobrir férias, licenças e fazer outros trabalhos temporários em grandes empresas.  Isso me ajudou bastante! A grande rotatividade de empresas, os diversos tipos de chefia a quem eu respondia, os diferente padrões de trabalho e tudo mais me ajudaram a trabalhar melhor, ganhar experiência em várias áreas do jornalismo e a ler o mercado.

Não tive estabilidade, benefícios, férias, salário fixo, nem previdência. Arquei com todas as minhas despesas trabalhistas (tive muita ajuda da família nas despesas pessoais), levei calotes, passei raiva, mas tenho absoluta certeza que foi muito melhor do que aceitar aquela proposta (verdadeira!) humilhante. 

Essa bagagem de conhecimento profissional e de vida era exatamente o que eu precisava para abrir a minha própria empresa de comunicação empresarial, a Comunicar 360º, em dezembro de 2009. Já que não existia emprego disponível na minha área com as condições que eu merecia, eu criei! Como eu gosto de dizer: se não existe, a gente cria! E hoje sou eu quem oferece emprego aos colegas!



domingo, 13 de março de 2011

Buscando soluções

É triste constatar que em um país onde dizem haver crescimento nas vagas de trabalho, há tantos profissionais qualificados fora do mercado. Nossos governantes não perceberam, ou fingem que não, que tais vagas existentes são destinadas à pessoas de baixa escolaridade e com remuneração baixíssima. Não podemos aceitar isso. Criei esse blog para podermos compartilhar histórias e buscar soluções para esse problema de desenvolvimento nacional.

Esse espaço é destinado aos universitários, recém-formados e todos aqueles que já passaram, conhecem alguém ou estão passando  por esse sofrimento de concluir a graduação e não mais conseguir emprego. Infelizmente, o típico cenário do recém formado é: para alguns cargos você é qualificado demais e para outros não têm a experiência necessária. De uma forma ou de outra, você continua desempregado.

sábado, 12 de março de 2011

Recém-formado sofre! (parte 1)

Foi se o tempo em que diploma era sinônimo de sucesso, futuro, prestígio ou pelo menos de emprego. Graduação hoje não vale quase nada. É isso mesmo, "quase"! Ainda vale a pena cursar o ensino superior? Sim! E muito! É lá que você irá amadurecer, fazer novos amigos, conhecer a vida de gente grande que paga contas e tem problemas de convivência com o colega de trabalho. É lá que você terá grandes ideias, fará grandes projetos e estagiará em empresas maravilhosas. 

Mas a faculdade acaba e com ela os estágios engrandecedores. Ai chega o momento de pôr os conhecimentos em prática e correr atrás de um ótimo emprego. Você prepara seu lindo e rico currículo, vai procurar seus ex contratantes e nada. Eles informam que você, meu querido, é um ótimo profissional e terá uma carreira brilhante pela frente, mas para eles é mais barato manter um estagiário que faz a mesma coisa que você faria por 1/4 do valor, sem benefícios, férias e obrigações trabalhistas.

Decepções à parte, você se enche de coragem e procura seus colegas - que estão, em sua maioria, na mesma situação ou pior -, seus antigos professores e todos os outros que consegue pensar. E nada! Ai as propostas indecentes começam... Gostei muito do seu currículo e quero contratá-lo para trabalhar de seg. à sáb., das 8h às 19h, com meia hora de almoço, regime PJ, sem 13º, 15 dias de férias e pagando R$ 700,00! Aceita? Lembrando que a mensalidade da faculdade era mais que isso! 

E ai? Vai ou não vai?