CLT ou
PJ, eis a questão! Trabalhar não anda fácil, arranjar emprego
então, nem se fala! Apesar do alarde na mídia dizendo que falta mão
de obra no Brasil, sabemos que na verdade esse fato se dá apenas em
algumas áreas específicas de atuação. Nesse cenário desolador,
muitos trabalhadores acabam aceitando condições de trabalho nem
sempre favoráveis ou ao menos justas.
É cada
vez mais comum empresas contratarem funcionários PJ. E o que leva as
empresas a preferirem esse tipo de trabalhador? Maior liberdade?
Menos risco? Elas buscam profissionais autônomos ou mão de obra
barata? São muitas dúvidas, e confesso que não tenho todas as
respostas. Penso que algumas fazem isso para burlarem a cobrança de
impostos trabalhistas, para fugirem de investimentos na própria
planta ou coisa parecida.
Mas
afinal de contas, como os freelances estão influindo no mercado de
trabalho atual? Qual é o verdadeiro impacto que eles, PJ ou não,
causam no mercado de trabalho brasileiro? Não digo apenas no quesito
impostos, que acabam sendo pagos pelo trabalhador de qualquer
maneira, mas também do panorama social da contribuição para o
desenvolvimento do país. Será que o Brasil, sua legislação e população estão preparados para isso?
Há vantagens e desvantagens em trabalhar como freela. Só para citar algumas, no campo das vantagens está a maior flexibilidade de tempo, liberdade na aceitação ou não de trabalhos, mais criatividade diariamente. Já as desvantagens mais conhecidas são a incerteza de rendimentos, ausência de direitos trabalhistas e demais benefícios.
O freelancer tem que arcar com várias
despesas (plano de saúde, energia, alimentação,
transporte,suprimentos e manutenção de informática, etc.) e nem
sempre leva isso em conta na hora de fechar o preço de um trabalho –
ou leva, mas dá aquele desconto para não perder o job e acaba se
dando mal ou vivendo pior no final das contas.
Infelizmente não existe um sindicato ou confederação específico para
esses profissionais, mas é crescente o número de sites e
comunidades que organizam a oferta de trabalho e currículos de
freelancers dispostos a trabalhar. Porém, esses meios acabam fomentando um problema grave: a rifa ou
leilão de trabalho. Quem fizer pelo menor
preço leva o job. Essa prática é prejudicial para os dois lados,
pois nem sempre o mais barato é suficientemente capaz de realizar um
bom serviço, e quando o é, acaba ficando no prejuízo por usar o
seu tempo se esmerando em um trabalho que não vale o esforço.
Aos 34 anos, pela primeira vez estou atuando como Freelance. Financeiramente, desvantagens. Fora isto, só vantagens. Mas estou trabalhando de forma a conseguir que a única desvantagem naufrague.
ResponderExcluirÉ isso aí Juliano! No começo a gente se perde um pouco nas contas, custos, valores em si por falta de experiência e conhecimento nesse campo. Mas com os primeiros tropeços vem a noção financeira necessária para o sucesso!
ExcluirOlá Christina! Gostei muito do post. Muito pertinente a discussão. Faço frilas para complementar minha renda e para quem está começando na profissão é uma importante oportunidade para ter um portfólio, agregar experiências e desenvolver conhecimento.
ResponderExcluirTambém tenho um blog, se quiser retribuir a visita o endereço é www.casainordem.blogspot.com.
Abraços
Oi Juliana! Que bom que gostou! Obrigada!
ExcluirÉ isso mesmo, freela acrescenta muito no início da carreira também. Você aprende a ser mais eficiente, assertivo, rápido e menos ingênuo também. Só faz bem!
Vou visitar seu blog sim!
Abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi César! Que bom que gostou!
ExcluirEu também acredito que está no caminho certo. Nem sempre CLT é mais vantajoso e promissor que o trabalho autônomo. O negócio é saber se organizar e planejar direitinho para economizar e investir os rendimentos obtidos com os trabalhos de forma correta. Dessa forma é possível pagar todas as contas básicas do dia-a-dia e ter plano de saúde, 13º salário, férias, plano de saúde e dentário.
Boa sorte!